O parlamentar expressou o motivo do voto contrário e citou graves consequências de pessoas viciadas em jogos.“Eu sou terminantemente contra toda e qualquer jogatina. É uma doença. Tenho uma pessoa que não é meu parente, eu trato como filho, é uma pessoa esclarecida e que caiu na jogatina e hoje ele chora, vejo a vontade de sair da situação, mas adoeceu e está internado para se tratar”, alertou.
O vereador reforçou sua oposição ao projeto por considerar que a iniciativa pode estimular o vício em jogos de azar, um problema que, segundo ele, tem gerado dependência e causado graves prejuízos às famílias.
A proposta da criação da Loteria Municipal de Aracaju, de autoria do vereador Isac Silveira (União Brasil), busca regulamentar um serviço público de loterias na capital sergipana, com arrecadação direcionada a áreas como saúde, educação, assistência social, esporte e cultura.
“Eu sei da seriedade do vereador Isac, que é captar recursos para Prefeitura de Aracaju, ele quer tentar ajudar, ele é um amigo e irmão. No projeto não está contido nada que tenha bets. Eu sei o que ele está pensando que é tentar trazer recursos para Aracaju, essa é a intenção”, reconhece Fábio.
Debate
A audiência pública foi marcada por um amplo debate, reunindo especialistas, representantes da sociedade civil e cidadãos com posições favoráveis e contrárias ao projeto. Esteve presente o coordenador nacional do movimento Brasil Sem Azar, Roberto Lasserre, que defendeu uma abordagem mais restritiva em relação a jogos de aposta.
A proposta da LOCAJU já foi aprovada na CMA em primeira votação e segue para análise final no plenário da Câmara.
Da Assessoria Parlamentar
Foto – Júlia Oliveira
