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Procuradoria da Mulher realiza ação na Escola José Rollemberg Leite

Publicada em 29/04/25 as 07:40h por Midia 10 - 4 visualizações

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 (Foto: Midia 10)

A Procuradoria da Mulher da Câmara Municipal de Aracaju realizou, na manhã desta segunda-feira (28/04), uma visita à Escola José Rollemberg Leite, por meio do Projeto Procuradoria Itinerante. Essa é a primeira instituição de ensino a participar da ação, que busca divulgar informações sobre o combate à violência contra as mulheres e os mecanismos disponíveis para que elas possam exercer seus direitos.  

A advogada da Procuradoria da Mulher, Vanessa Reillane, destacou que o principal objetivo da visita é conscientizar os alunos sobre a proteção dos direitos das mulheres.  

“Nós já tínhamos passado por algumas comunidades e também já fazia parte dos nossos planos buscar escolas, porque a gente acredita muito que por meio dessa conscientização do público jovem é que a gente vai conseguir uma efetiva transformação da sociedade e contribuir para a defesa dos direitos. O objetivo é esse, que possam ser evidenciados os sinais e a gente ainda deixa um alerta de como identificar quando a pessoa está passando por uma situação de violência e como pedir ajuda. Além disso, o intuito é construir uma sociedade mais justa para todo mundo e a escola é um dos lugares mais importantes para a gente fazer isso.  

Durante a visita, foram realizadas dinâmicas com apresentações de músicas, vídeos e rodas de conversa, como forma de aproximação com os alunos, conforme explicou a psicóloga da Procuradoria da Mulher, Ana Karoliny Barreto de Almeida.  

“Falar sobre violência já é um tema muito pesado e delicado para que a gente consiga abordar os sinais de agressividade, e com os jovens a gente pensou justamente em trazer de uma forma mais dinâmica, para que não ficasse tão cansativo e que eles conseguissem participar. Então fizemos dinâmicas, utilizamos músicas e vídeos para ficar muito mais interativo, e conseguimos, que foi com a participação deles. A gente tenta trazer de uma forma leve o assunto para que seja uma multiplicação de saberes, para que eles saiam daqui com a sementinha plantada sobre o combate à violência e que consigam compartilhar com os amigos”.   

A professora Zenaide Reis falou sobre a importância da iniciativa e explicou que percebeu a necessidade de discutir o tema na instituição para orientar os alunos acerca de uma problemática tão presente na realidade deles.  

“Durante o ano todo a gente está desenvolvendo essa temática. Num primeiro momento, a gente conversou com os alunos e percebemos que no meio deles existem muitos casos, inclusive despertou uma aluna que já sofreu com isso na casa dela. A mãe dela já veio na escola, já deu entrevista e contou todo o cotidiano, e isso tem gerado uma motivação maior para os alunos em conhecer e enfrentar esse problema que faz parte da realidade deles. Nós temos feito palestras, seminários e pesquisas, enfim, estamos desenvolvendo várias ações para abrir a mente das meninas que sofrem com isso, como também dos meninos para evitar que isso aconteça”.  

Ayalla Alves, aluna do 2º ano, defendeu que a iniciativa deveria ocorrer em todas as escolas, por ser uma oportunidade de levar informação aos jovens sobre um tema relevante. “Eu estou amando essa iniciativa porque muitas mulheres acabam não sabendo os tipos de violência que acontecem no nosso cotidiano. É muito importante que tenham essas palestras nas escolas, pois chama a atenção de muitas pessoas que tenham casos acontecendo em casa, na família ou com os amigos e não sabem reconhecer a violência muitas vezes. A gente precisa saber mais, até mesmo para ajudar as pessoas que precisam".

Mariana Silveira, também aluna da escola, disse que sempre acompanha essas ações para se informar sobre o tema e compartilhar o conhecimento com outras pessoas. “No meu caso, eu tenho bastante conhecimento sobre esse assunto, porque eu sempre fui muito alertada sobre esses tipos de agressão contra a mulher. Já existem meninas que são o meu oposto, que vivem num mundo bastante diferente do meu, e conversar sobre esse tipo de assunto acaba sendo um choque, um problema, porque muitas vezes isso vem mesmo da criação da família. Então, eu acho de extrema importância essa ação e eu sempre gosto de participar dessas coisas que a escola propõe”.   

Kelysson Davi entendeu que a proteção e o respeito às mulheres é uma consciência que deve ser criada desde cedo, sendo uma missão para todos. “Eu acho muito importante abordar esse tema com os jovens hoje em dia porque vai criando desde a infância e a adolescência uma conscientização para que isso não aconteça no futuro. Eu já vi muitos casos de agressão em que a mulher sofre violência e, na maioria das vezes, isso parte de pessoas que não tiveram uma boa base na criação, não tiveram uma conscientização por parte dos pais e que tiveram uma infância problemática. Por isso, é muito importante todo mundo saber e se importar com esse tema”, concluiu. 




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